Obsessão por fogos de artifício está relacionada a abusos na infância.

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A conclusão é de uma pesquisa elaborada pela consultoria britânica Clarivate Analytics e divulgada no dia 19 de novembro, encomendada pelo Professor Carlos Augusto Monteiro, da Faculdade de Saúde Pública (FSP).
Os testes foram realizados em 1000 pacientes de São Paulo (SP), integrantes de grupos de Balonistas e organizadores das famigeradas Fogueteiras, aparado utilizado para reunir e disparar de forma "ordenada" as explosões de fogos de artifícios.
Após testes psicológicos, foi constatado que 100 dos pacientes estudados sofreram abuso durante a infância e alguns casos, os abusos se estenderam até a adolescência.
Foi constatado também que 99 dos espécimes estudados apresentam alguns comportamentos corriqueiros como ouvir música no volume máximo em Automóveis, celulares sem fone de ouvido e utilizam motocicletas sem o escapamento emitindo os famosos e odiados "estralos".
Segundo a Profa. Dra, Ivonise Fernandes da Motta (Instituto de Psicologia e Psiquiatria - USP), tais comportamentos são motivados pela constante frase dita durante os Abusos: "-Faça silêncio", "- Fique quieto" ou "- Não conte pra ninguém," e reitera a Doutora: "(...) quando as explosões e os sons em volume extremos são percebidos pelas cobaias, elas relatam que sentem como se estivessem gritando e vociferando contra seus abusadores(...)" e completa: “(...) em todos os casos notamos também que ao lembrar dos abusos, uma quantidade considerável de Serotonina e Endorfina eram liberadas, evidenciando assim que os abusados, em sua totalidade, sentem prazer e até mesmo podemos dizer que eles sentem saudades da violência sofrida(...)”

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