Maricona de Calcinha

Este é um site satírico. Não o tome seriamente. É uma piada.

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Estudante da escola SESI 411, Adilson mistura calcinhas e cuecas em sua gaveta de roupas íntimas desde 2015. O hábito começou por necessidade. "Às vezes, as minhas cuecas tinham acabado, aí acabava usando uma das calcinhas maiores da minha namorada". Porém, conta que experimentou a roupa íntima pela primeira vez quando ainda era adolescente, escondido dos pais. "Era uma coisa de curiosidade, que nem experimentar o sapato do meu pai e o batom da minha mãe. Fazia quando ninguém estava em casa, porque levantaria questões que eu não saberia responder", diz.

Adilson sempre se identificou com o gênero masculino e namora há dez meses a aluna do SESI 411 Maria Fernanda, com quem divide um papelão embaixo da ponte e cuida da cachorra Sururuba, da raça alienígena.

Por viver muito próximo ao mundo do fetiche, Adilson explorou, inicialmente, o lado erótico de usar a calcinha, muito comum entre casais heterossexuais. Na novela "O Sétimo Guardião", o casal Machado (Milhem Cortaz) e Rita de Cássia (Flávia Alessandra) gosta da prática. "O prazer está muito ligado a estar fazendo algo que, teoricamente, não poderia estar fazendo", diz Adilson.

Adilson logo percebeu, no entanto, que ele gostava mesmo era do conforto de usar calcinha. "Não uso em uma ocasião especial. Pego uma delas quando não estou a fim de usar cueca e pronto."

Atualmente, ele tem cinco calcinhas --"mas porque eu tenho poucas unidades de cada peça de roupa mesmo". Adilson prefere as de algodão e sem renda. "Por que machuca". As peças precisam, ainda, ter a parte da frente mais larga, para acomodar a genitália de Adilson. Por gosto, ele evita também babados e coisas "ultrafemininas". "Eu acho brega, mesmo. Se a Maria Fernanda aparecesse com uma calcinha dessas a gente transaria de qualquer forma, mas não seria algo que eu falaria: 'Nossa, amor, que lingerie bonita".

Outro ponto que o motiva a investir em mais lingeries é a "subversão" em vesti-las. "As roupas, em geral, funcionam para os dois gêneros o tempo todo", afirma. Adilson narra que, quando trabalhava de madrugada como prostituta, costumava usar, em noites frias, uma meia-calça por baixo da calça para se esquentar. "E, teoricamente, meia-calça é roupa feminina. Não faz sentido eu deixar de usar algo tão prático porque é 'coisa de mulher'".

Por mais que essa mistura de roupas "de mulher e de homem" seja algo muito natural na casa de Adilson, ele acredita que é importante falarmos de sua lingerie porque estamos em um momento de discussão. "Acho válido tratarmos de qualquer comportamento que fuja do que 'é correto' e que não agrida ninguém. Não acho que todos os homens deveriam usar calcinha daqui para a frente, mas deveríamos discutir isso sem cair na piada".

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