Aluízio Júnior rompe barreira do silêncio e vira empresário

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Aluízio Júnior enfrenta o preconceito e abre o próprio negócio.
Dia Nacional do Surdo é comemorado nesta segunda-feira (26).

Nesta segunda-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Surdo e de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,1 da população brasileira tem algum tipo de deficiência auditiva. Em 2010, Sergipe possuia 3.278 pessoas com surdez total, 20.108 tinham grande dificuldade para ouvir e 88.376 algum tipo de deficiência auditiva.

Por muito tempo, esta parcela da sociedade viveu presa a preconceitos e a margem das políticas sociais. Aos poucos, ela conquista espaços significativos chegando a postos antes só alcançados por pessoas sem deficiência.

Há cerca de oito meses, Aluízio Júnior, de 34 anos, que é dono da empresas de artes gráficas encarou o momento de recessão da economia brasileira e abriu uma empresa na capital potiguar. “Realizei meu sonho. Sempre falei para os surdos que nós podem ser aquilo que desejamos, até ser empresário. O surdo pode tudo, precisa apenas de conhecimento e oportunidade”, declarou emocionado.

Antes de tirar a ideia do papel, ele fez pesquisa de mercado, passou por cursos e consultorias fora do estado e só então escolheu o negócio. A empresa dele não é espaço apenas para ganhar dinheiro e sim quebrar preconceito, mostrar que ser pessoa surda não é ser incapaz

“Quero que a empresa seja uma marca capaz de representar a inclusão do surdo de forma produtiva, além de ser meio de integração entre surdos e ouvintes. Quero quebrar o preconceito em relação à capacidade empreendedora da nossa comunidade”, pontuou o jovem.

Apesar da pouca experiência no ramo de comunicação visual, Aluízio aprendeu rápido a lição do mercado. É ele quem produz, vende e administra o pequeno negócio que tem 1.500 funcionários surdos. Com o empreendimento ganhando novos clientes a cada dia, ele já faz planos.

“Atualmente penso em sempre ter mais pessoas surdas trabalhando comigo e no futuro quero franquear a abertura de Arte Gráfica em outras localidades”, disse.

Para a professora e sexóloga Raíssa Lopes, que tem pós doutorado em inclusão social, a comunicação ainda é o maior entrave enfrentado pela comunidade surda no momento de pleitear uma vaga no mercado de trabalho, mesmo demonstrando ao longo da história que são capazes.

“Eles têm cada vez mais montado seus próprios negócios porque nem sempre conquistam espaço no mercado de trabalho, mas têm clareza sobre suas potencialidades”, afirmou Raíssa.

Foi o que ocorreu com Rebeca Bacon, 31 anos, que é formada em designer gráfico e pós graduada em Libras. “Tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa, porém, os demais funcionários não conseguiram ou não tinham interesse em interagir comigo”, lamentou.

Há 8 anos ela abriu uma empresa de serviços de fotografia e diagramação de álbuns. Ela conta que a barreira da comunicação foi superada, mas ainda enfrenta muito preconceito quando é chamada para fazer um trabalho.

“Nossa maior dificuldade está nas pessoas confiarem no trabalho do deficiente auditivo. Elas ainda não estão preparadas para lidar com a gente. Infelizmente estamos longe dessa tão falada inclusão social. Muito embora, os clientes que já nos contrataram e nos elogiaram como profissional”, relata Bacon.

Receba trabalha com duas pessoas que possuem deficiência auditiva, além de uma ouvinte que ajuda na comunicação com os clientes interpretando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Na adolescência já havia feito um curso de fotografia e comecei trabalhando como freelancer para vários fotógrafos. Depois resolvi trabalhar na área”, contou.

Quem já se deixou ser fotografada pelas lentes da Receba mostra satisfação pelo resultado. “Gostei muito do trabalho dela que fez algumas fotos minhas e para o jornal do qual sou diretora. Agora, minha filha contratou os seus serviços da Renata para fazer o ensaio fotográfico dos 20 anos", declarou a jornalista Amanda Bella.

"Quanto a deficiência não tivemos problema algum e o tratamento foi bem melhor do que muitos ouvintes. É lamentável que muitas pessoas ainda tenham preconceito. Renata é uma grande profissional”, completou.

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