Chifre alavanca a economia do Brasil

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Tomou chifre? Está abalado psicornamente? Existe um luz na ponta do seu galho.
Pesquisa recente do Conselheiro Amoroso, Walbert Lacerda, revela a importância do chifre na estabilidade econômica do Brasil.

São muitos os exemplos da colaboração da cornolice para nosso ofegante cenário econômico.
Confira alguns dados recentes da economia tupiniquim e entenda o real valor da peruca de touro para o superávit primário e o PIB do país.

? Indústria de bebidas: o indivíduo cornificado tende a beber mais. Para se ter um ideia, a hoje multinacional, Ambev, maior cervejaria do planeta, obteve lucro de 2,125 bilhões no segundo trimestre de 2017. Embora esta margem de lucro tenha sofrido uma retração em relação ao mesmo período de 2016, há de se concordar que 2 bi de lucro é uma quantia animadora em qualquer cenário.
Não se trata de afirmar, que todos consumidores deste segmento pujante do nosso mercado sejam cornos. No entanto, é razoável afirmar, e afirmo com a maior das convicções: homens e mulheres que bebem, geralmente aumentam substancialmente seu consumo de "água que passarinho não bebe" ao se descobrirem traídos.

? Indústria de cosméticos: existem uma infinidade de cornos no Brasil, e um destes exemplares é o corno vaidoso. Geralmente, este modal de galhudo não se dava ao trabalho de escovar os dentes antes de se ver inserido no seio da bovinidade. Mas, como nem todo castigo pra corno é pouco, havemos de louvar a iniciativa do sujeito que resolve espantar as moscas do próprio chifre, e passa a investir em sua aparência. Onde entra a participação das investidas do corno metrossexual nos números da economia? Vou dar apenas um dado sobre o lucro da Natura, nossa gigante da indústria cosmética: lucro de 163,5 milhões no primeiro trimestre de 2017. E mais, este valor é 79,8 maior que lucro do mesmo período do ano anterior.

? Indústria automotiva: se o indivíduo toma um chifre de alguém que tem uma bicicleta, ele quer comprar uma moto. Se autor da ornamentação craniana tem uma moto, o corno vai querer ter um possante. Se o algoz da sua cornitude tem um possante, o corno vai adquirir um avião? Improvável isso. O cabeça de guidão vai mesmo é buscar a aquisição de um carro melhor que o do Ricardão. Não se trata de inveja. É quase que uma reação automática esta tentativa de superação por parte da pessoa pós substituição. Não tenho dúvidas de que o aumento de 5,3 nas vendas de carros em 2017, comparado com o mesmo período de outubro de 2016, foi alavancado, TAMBÉM, pela carruagem humano-bovina, que quase sempre, percebe a necessidade de se afirmarem como pessoas que superaram um período conturbado da vida.

? Indústria da música: não precisa ser gênio, ou matemático, para perceber a valiosa participação deste segmento efusivo da economia, na geração de emprego e renda no Brasil. Zezé di Camargo, Amado Batista, Leonardo, Eduardo Costa, Marília Mendonça, Henrique e Juliano... enfim, são inúmeros os artistas, que arrastam multidões em shows pelo Brasil. Toda esta estrutura do Showbiz gera renda com a mesma intensidade que consola playbois por onde passa. Alguém, do alto de sua insanidade, dúvida que cornos e cornas formam o principal público desse setor?

E agora, lembram do meu amigo lá do início do texto? Depois de me ouvir, ele ligou para a sua esposa que está namorando outro rapaz, e pediu perdão.
"Amor, me perdoa. Eu sei que tudo que você está fazendo e pelo bem do Brasil" - palavras cornonormativas dele; um homem consciente.

Resumo da ópera: se você foi traído, ou traída, perdoe. O Brasil passa por um período de instabilidade econômica, e o chifre tem se tornado uma ferramenta fundamental na obtenção de superávit primário brasileiro nos últimos anos. Se o Brasil hoje vai mal das pernas, imagine um Brasil sem corno? Nosso PIB, já agonizante, sentiria na cabeça os impactos negativos da ausência de investidas do brasileiro de cabeça de lança.
Se você traiu, tire o peso da consciência. Crianças precisam de escolas, nós precisamos de hospitais e, bem ou mal, ainda temos isso no Brasil. O chifre, financia por tabela, via impostos, a saúde, a educação, a moradia, a segurança... O nome disso é Chifre Social; uma entidade brasileira mal compreendida, porém necessária.

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