Reunião Urgente entre MAI ANSR

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Acidentes com autocarros gerou caos na ANSR
O MAI, disse que a lei orgânica da GNR vai ser alterada, onde constará que a UNT passa a ter a missão de fiscalização rodoviária em todo território continental devido ao número elevado de acidentes
Capacidade Humana e Logística da Unidade Nacional de Trânsito da GNR vai ser reforçada
A capacidade operacional da Unidade Nacional de Trânsito da GNR vai ser reforçada, estando neste momento uma comissão a fazer um balanço da sua actividade.

Na apresentação do balanço provisório dos dados da sinistralidade pela ANSR, está a ser "reequacionado" o modo de funcionamento da Unidade Nacional de Trânsito da GNR.

Para tal, foi criada uma comissão para efectuar o balanço da actividade desta unidade e para "reforçar a sua capacidade operacional", salientou, adiantando que a comissão vai apresentar as conclusões.

No âmbito da regulamentação da Lei Orgânica da GNR, a 01 de Janeiro de 2009 entrou em funcionamento a Unidade Nacional de Trânsito e a Brigada de Trânsito (BT) foi extinta, tendo sido cerca de dois mil militares colocados nos destacamentos de trânsito dos 18 comandos territoriais de Portugal Continental.

Para a UNT foram transferidos 160 efectivos da ex-BT, que estão em Lisboa e Porto, únicos locais que dispõem desta unidade especializada.

A extinção da BT gerou contestação não só a nível interno da GNR, mas também tem merecido críticas nacionais e europeias por parte de entidades do sector automóvel e de associações de defesa dos condutores e de camionistas.

Os militares pertencentes à Unidade Nacional de Trânsito  (UNT), - a chamada ‘unidade especial de trânsito" do País  - efetuam ações de fiscalização do tráfego rodoviário de norte a sul do país.
A UNT tem uma actividade de fiscalização muito intensa, e o chamado «giro» de patrulhamento rodoviário diário está a cargo dos destacamentos de trânsito dos comandos territoriais. A esta unidade especializada estão atribuídas missões de fiscalização «mais complexas e intensas».

Acompanhamento de transportes Especiais, de matérias perigosas por estradas, fiscalização de tacógrafos (aparelhos que registam os tempos de condução, de repouso e a velocidade praticada nos veículos pesados), de autocarros (tanto de passageiros como escolares), ambulâncias, táxis, e todo o tipo de outros transportes por vias rodoviárias são algumas dessas acções.

A formação contínua de todo o dispositivo de trânsito da Guarda Nacional Republicana (GNR) e a escolta de individualidades estrangeiras (por exemplo sua santidade Papa Francisco) que se deslocam a Portugal são outras das missões.

É de salientar que estes homens e mulheres operacionais não têm um subsidio especial como todos os outros Guardas e Polícias de outras Unidades especiais têm. O serviço que realizam é pago a título de «ajudas de custo», que não cobre as despesas efetuadas ao longo dos seus dias de trabalho operacional.
É um serviço bastante exigente, com turnos de vários dias seguidos com mais de 8 horas diárias estando em cima da mesa um suplemento especial de serviço.
Destacando a tendência crescente do número de vítimas mortais resultantes de acidentes rodoviários, tem contribuído "a aposta firme na prevenção e na segurança rodoviária e uma fiscalização mais frequente e eficaz por parte das forças de segurança e especialmente pela UNT em todo o território continental à semelhança da UAF".
O ministério adiantou que "a valorização da segurança rodoviária e a diminuição de sinistralidade" são "objectos centrais" do Governo, sendo a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária uma "ferramenta valiosíssima para tornar as estradas lugares mais seguros".
Entre as medidas previstas na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, que tem como objectivo colocar Portugal entre os 10 países da União Europeia com menores taxa de sinistralidade, estão a rede nacional de radares, simplificação do processo de contra-ordenações, melhor sinalização nas estradas e aperfeiçoamento do ensino da condução.

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