Proposta apresentada pelo Governo relativa ao tempo de serviço congelado para efeitos de progressão na carreira reúne consenso entre os principais sindicatos.
Este é um site satírico. Não o tome seriamente. É uma piada.
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O tempo de serviço será descongelado, tentando sempre minimizar o impacto financeiro da medida, da seguinte forma: em 50 porcento, para os professores que, em função do tempo (em meses), estiveram sindicalizados, com quota efetivamente paga e comprovada. Os restantes 50 porcento serão recuperados em função do número de greves que os professores tenham registados no seu registo biográfico, na proporção de duas greves, para seis meses. Para já é desta forma que o governo se propõe recuperar o tempo de serviço dos professores para efeitos de progressão na carreira. A proposta foi apresentada aos sindicatos de professores, ontem ao final da tarde, pelas secretárias de Estado da Educação, Alexandra Leitão, e da Administração e Emprego Público, Fátima Fonseca, que a justificaram com a necessidade de desbloquear uma situação que se poderá agravar com o aproximar do final do ano letivo.
A secretária de estado, adiantou ainda, que será marcada, com caráter de urgência, uma reunião com as principais estruturas sindicais, Fenprof, Fne e Sipe, com o intuito de acertar pormenores, quanto ao conteúdo e à forma da proposta. Contactados ontem, já durante a noite, os principais líderes sindicais classificaram esta proposta como sendo “a possível”, segundo o líder da Fenprof, Mário Nogueira. Este, mostrou-se, ainda, muito surpreendido com a proposta, que considera, poderá ser entendida como uma discriminação face aos outros colegas que não fizeram esforço algum em “recuperar integralmente” o seu tempo de serviço. Já Júlia Azevedo, do Sipe, refere que, mesmo recuperando estes anos de congelamento, os professores só estarão a recuperar cerca de 50 porcento do que perderam desde 2005. A sindicalista explica que os professores, perderam, não só com o congelamento, mas também com a mudança da estrutura anterior a 2005 para a atual e com a transição entre carreiras. Muitos professores que estão atualmente no 4º escalão, poderiam estar atualmente no 9º.
À hora do fecho desta edição, ainda não tínhamos conseguido contactar o líder da Fne, João Dias da Silva.
A Secretária de Estado da Educação justificou a proposta do Governo, com o esforço que os professores despenderam, durante estes anos na luta pelos seus direitos, nunca tendo abdicado da sua missão natural.
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